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 [FANFIC] Pain and Revenge

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SuperBethF

SuperBethF


Mensagens : 16
Data de inscrição : 21/11/2010

[FANFIC] Pain and Revenge Empty
MensagemAssunto: [FANFIC] Pain and Revenge   [FANFIC] Pain and Revenge EmptySex Nov 26, 2010 9:29 pm

Título: Pain and Revenge
Autor: SuperBethF
Categoria: Suspense/Crime
Classificação: T
Capítulos: Em andamento.
Completa: [ ] Yes [X] No
Resumo: 17 anos após o New Directions ter fim, uma série de assassinatos envolvendo seus componentes faz com que o grupo novamente se reuna, em busca de salvação.
Advertências: Brutalidade/Assassinatos/Tortura


~#1~

Good Morning América.
Espero que estejam aproveitando essa manhã ensolarada de verão.
Quem fala, diretamente de New York City, é Corde Coruscant¹,e é uma pena, principalmente para os amantes da Broadway, nossa primeira noticia.
No inicio da manhã, após faltarem uma apresentação de Sweeney Todd a noite, na qual representavam Sweeney Todd e Ms.Lovett respectivamente, foram encontrados, em uma encosta, os corpos de Jesse e Rachel St.James. A polícia está investigando os possíveis suspeitos do assassinato dos astros. Os familiares das vitimas, que prestaram depoimentos mais cedo dizem não saber quem seria capaz de tal crueldade. Haviam boatos sobre Rachel estar esperando confirmação sobre um personagem na aclamada e renascida série de tv Lost, que há anos deixou em aberto vários mistérios.
Outra noticia trágica é que o tão aclamado estilista hollywoodano, Kurt Hummel, está desaparecido desde noite passada, quando estava à caminho de sua casa em New York, após chegar de Milão, onde desfilava sua nova coleção na Semana de Moda...

- Padmè!! Quantas vezes falei para não ligar a televisão tão cedo! Irá acordar mamãe!
A menininha de cabelos ruivos cacheados e olhos verdes assustados estava deitada em um tapete extremamente branco, onde havia jogado varias almofadas vinho e um cobertor da barbie. Havia, acoplada à parede em frente uma tv de plasma 42 polegadas, cercada por sofás cor de mostarda e poltronas alaranjadas. Na parede acima e nas mesinhas haviam diversas fotos expondo uma família pequena e feliz. A porta de vidro, encoberta pelas cortinas, dava para a sacada do décimo andar de um prédio em Manhattan.
- Paaapaai! - disse a menininha se virando e fazendo um bico – Eu só queria ver meu desenho! O volume já estava alto... Não deu tempo nem de mudar de canal!
O homem riu e a pegou, colocando-a sentada no sofá, enquanto arrumava a bagunça que ela havia feito. Pegou o controle que estava jogado no chão, anteriormente ao lado da filha, porém ao olhar a televisão para colocar no desenho, não pode conter o espanto ao reconhecer o rosto do homem que ali era estampado. Havia anos, é claro, que não o via, e o menino havia se tornado um belo homem, mas ainda era o mesmo. Os olhos desceram depressa para a chamada da manchete na parte inferior da tela, que o fez sentar. A filha, apesar de espernear pelo desenho já ter começado, não conseguiu chamar sua atenção. Ouviu um barulho da direção do corredor pelo o qual viera. Emma devia ter acordado quando ele se levantou. Suspirou, ao imaginar sua reação à noticia. Pensou em não contar, mas apesar de trágica, era sobre um aluno dela. Apesar da distancia temporal da época que viveram em Ohio, ela ainda se lembrava de cada um de seus alunos... Fizeram parte da vida dela de tal forma que ainda a acompanhavam. A porta do corredor interno se abriu e viu os olhos profundos e penetrantes da esposa, apesar de cansados, alertas. Não pode evitar um sorriso. Nunca se cansaria de olhá-la, de ouvi-la de manha sussurrando seu nome para acordá-lo, ou de sua presença meiga e preocupada.
-Carl, querido, aconteceu alguma coisa?
Sua testa franziu. Carl tinha certeza que o choque inicial que havia recebido ainda estava estampado em sua face.
-Mamãe, faz leite cor-de-rosa?
O casal riu e Carl seguiu Emma em direção a cozinha, evitando que a filha se assustasse, não pela noticia em si, mas pela mãe. A cozinha, desde a cerâmica até os armários era branca. Possuía alguns detalhes em cor e o mármore da bancada para quebrar o clima psicótico de limpeza pura. Emma pegou o bacon e começou a preparar o café da manha, enquanto Carl pegava o leite e os ovos na geladeira.
-Vai me contar ou não?
Carl, por sua visão periférica, via que Emma lançava um de seus olhares intensos que exigiam a verdade, não importando qual situação fosse.
-Eu não sei como te dizer isso, Em. Acordei com Padmè ligando a tv, e quando fui mudar o canal e abaixar o volume, estavam noticiando um desaparecimento...
-Deus! Não me diga que foi o Johnny Depp! Não sei o que seria da minha vida sem o ultimo capítulo de Pirates of the Caribbean.
O marido não conseguiu evitar a gargalhada. Por mais que fosse um momento triste, Emma ainda o fazia rir. É claro que ela ainda não sabia quem realmente havia desaparecido.
-Não querida, relaxe. Mas é tão triste quanto. Lembra-se de Kurt Hummel? Aquele seu aluno do McKinlley High School, o homossexual.
O choque nos olhos da ruiva eram óbvios. A faca que estava em sua mão, fatiando o bacon, caiu no chão, por pouco não atingindo seu pé.
-Em! Cuidado.
-Desculpe querido, desculpe. Eu... Meu deus!
Se encostou na pia, colocando as mãos no rosto e Carl pode ouvir sua respiração ruidosa devido ao choro. Abraçou-a, porém não conseguia achar palavras que pudessem acalmá-la. Nesse instante, Padmè entrou na cozinha, com os olhos tristes e preocupados idênticos aos da mãe. Carl viu sua preocupação e estendeu a mão para que se aproximasse. Pegou-a no colo e beijou sua testa, enquanto a pequena estendia a mão e passava nos cabelos cumpridos da mãe.
-Vê, querida? Nós ainda estamos aqui, para o que der e vier
-Eu sei, Carl. Eu sei... Mas... Eles foram tão importantes para a minha vida... Apesar do distanciamento que sofremos, ainda é como se arrancassem uma parte minha.
-O que houve, mamãe?
Emma pegou-a no colo e se sentou em uma cadeira almofadada da mesa da cozinha.
-A mamãe recebeu uma noticia muito triste, querida. Uma pessoa que a mamãe amava muito desapareceu.
Padmè novamente tocou a mãe, mas dessa vez enxugando uma lágrima que escorria pele branca.
-Não chore, mamãe... Eu tenho certeza que seu amigo será encontrado logo...

~*~


-Kurt Hummel... Estudante da McKinlley High School em Lima... Mudou-se para Los Angeles com a intenção de se tornar um estilista famoso... e conseguiu. Quem diria que um gay de Ohio sairia de lá vivo.
-Olha, sweethoney, eu não tenho a menor ideia de quem seja você, mas eu te garanto que se fosse para fazer um vestido para você, era só marcar uma hora... A não ser que queria declarar-se minha maior fã ao me roubar só para si.
-Realmente... Eu pensava que exageravam nos comentários, mas você tem elefantíase aguda no ego.
-Eu sou um estilista magnífico e não vou deixar que me passem por menos... Acredite querida, é tudo inveja. Alias, aonde estou? Porque não posso pegar umidade, poeira e coisas do tipo... Tenho um sistema respiratório particularmente frágil.
-Relaxe... apesar de não poder ver nada, estamos em um galpão a salvo do resto da humanidade.
-Céus! Não me leve para Oklahoma!
-Acredite em mim, eu sou capaz de muitas coisas, mas nem o demônio merece isso.
Ambos riram, apesar de não se verem. O máximo que Kurt podia perceber de seu cativeiro é que era um lugar vazio, apesar de extremamente amplo. Como seu sequestrador havia dito, um galpão. Desde que havia sido surpreendido por ele, surgindo das sombras do banco traseiro de seu Volvo, nada havia notado. Apenas despertara, já amarrado nessa cadeira, graças a fome, já que não havia aceitado a comida nojenta do avião. Então recebera, em uma bandeja sua comida, muito boa e obviamente caseira. Apesar de ser um sequestro, estava sendo muito bem tratado.
-Afinal, qual a sua intenção com isso? Chamar a atenção para o universo da moda? Fiz algum vestido que considera atentado? Confesso que o da Jessica Alba não caiu-lhe tão bem como imaginei, mas ela também já está beeeem acabada.
-Apesar de apreciar bastante seu trabalho, minha ação nada tem a ver com isso, muito menos com moda... Eu chamaria mais de... Vingança.
Kurt passou a ouvir passos, mas como o ambiente gerava demasiado eco, não podia definir se a pessoa estava se aproximando ou afastando, sequer se estava próxima dele.
-Vingança? Apesar de meus comentários ácidos, sempre soube parar na linha.
-Você é estupido, ou algo do tipo? Já falei que não é nada referente ao seu trabalho. Apenas se refere a mim, à minha vida, que por um acaso, foi alterada completamente graças à você e a seus coleguinhas 'alegres' e juvenis.
-Sinceramente, eu não sei do que está falando...
Uma luz acendeu três metros à frente dele, fazendo-o primeiro fechar os olhos, feridos pela claridade intensa e repentina. Abrindo-os lentamente, em um segundo momento, percebeu que a lâmpada apenas mostrava o que havia em um raio de quatro metros ao redor de uma mesa rustica de madeira. Ele reconheceu imediatamente a pessoa a sua frente, mas não podia ser... Faziam anos... Como ela podia permanecer tão igual ao que era na época do High School? Era impossível. Talvez tivesse levado uma pancada na cabeça, mas não sentia dor alguma.
-Mas como... Pelo amor de Deus, me conte a formula de beleza que imortalizou-te no tempo! Você não mudou nada...
Riu, como se o estilista estivesse sendo totalmente precipitado, ou tolo, por apenas se importar com o menos relevante no momento.
-Eu te compreendo, mas isso, infelizmente, é algo que não posso revelar para você, querido.
-Então para que se mostrou? Para exibir sua forma imaculada e esnobar de como estou envelhecendo mais rápido que os outros?
-Na verdade, creio que foi apenas para ter a obrigação de te silenciar...
Pela primeira vez naquela noite, Kurt Hummel teve total consciência do que estava acontecendo com sua vida. Ele havia sido sequestrador por sua antiga colega, que havia se tornado uma psicopata, e agora ela iria acabar com ele.
-Por que eu? Os outros fizeram coisas piores contra você e ages contra mim? Eu que nunca me pus contra você!
-Oh, sim... Esqueci que você apenas lê as matérias sobre você nos jornais e nas revistas, mas acho que citam você ... Sem contar que você estava desacordado quando meu primeiro ato foi estampado em todas as manchetes.
A mulher começou a mexer em uma enorme quantidade de papéis que estavam sobre a mesinha onde estava. Havia enorme quantidade de pastas e arquivos, alguns ao redor dos pés da mesa também, algumas fotos, canetas e bagunça. Misturados a isso haviam alguns jornais, provavelmente da manhã. Kurt havia perdido toda a noção de tempo enquanto permanecia desacordado.
-Aqui! Na primeira pagina do 'Times': Corpos de casal de atores da Broadway são encontrados desovados após cruel assassinato. Quer ver a foto?
Ela levantou o jornal, deixando a manchete principal abaixo da luz para que Kurt pudesse vê-la. Eram seus antigos colegas – Rachel e Jesse – recebendo um dos diversos prêmios que ganharam em sua carreira. O romance de ambos renascera quando o casal se encontrara na Universidade. É claro que o romance não fora aceito facilmente pelos amigos, mas Rachel, apesar das humilhações que havia sofrido, continuava submissa à ele. Nunca mais se separaram e pelo que sabia iriam se casar em abril do ano seguinte. Rachel havia contatado Kurt para que fizesse seu vestido de noiva. Disse que, principalmente no dia do casamento, tinha que estar uma Diva, e que apenas ele podia fazer um vestido a altura. Puxação de saco, Hummel estava acostumado com isso, mas não perderia uma ultima chance de fazer Rachel Berry, popularmente já conhecida como Ms. St.James, vestir um modelito seu.
-Deixe-me ler um pedaço da manchete. “Após surpreendente cancelamento da apresentação de sábado de Sweeney Todd, na Broadway, devido aos principais atores não terem ido ao espetáculo, foram descobertos, à beira de uma estrada de chão, no interior do estado de New York, os corpos mutilados de Rachel Berry e Jesse St.James, com casamento planejado para abril. O estilista da noiva, Kurt Hummel, e antigo colega de High School de ambos, também está desaparecido desde que chegou ontem na capital da moda dos Estados Unidos. A polícia crê haver ligação entre os crimes, mas não sabem se o próprio estilista é o brutal assassino ou apenas outra vítima.”
-Olhe só! Você agora pode ser culpado! Vamos lá... O que mais dizem.. Ah, sim, sobre a cena do crime: “ O casal estava caracterizado de acordo com seus personagens, e com trágica ironia, o assassino parece ter usado navalhas para degolá-los antes de abandoná-los. O crime parece ter ocorrido no local, devido à enorme quantidade de sangue encontrada, porém não há mais evidencias ou pistas sobre quem seja o criminoso”. Pensei que não iam ser espertos o suficiente para reparar, mas sim... Sabe, acho que se for para cometer um crime, que seja em grande estilo.

Hummel estava estático, enquanto a observava. A mulher lia a noticia do crime como se leria um conto de fadas. Comentava sobre os crimes como se tivesse feito uma peça e essa estivesse sendo aplaudida pela critica. E Kurt também sofria. Apesar de, na juventude, não ter sido, de fato, amigo de Rachel, eles viveram coisas importantes juntos, e haviam voltado a ter contato tão recentemente.
-E agora? Vai me matar também?
Ela levantou os olhos lentamente do jornal e o encarou. Parecia ponderar suas opções, se é que possuía mais de uma. Como em uma cena de cinema, Kurt pode ver uma pequena lâmpada se acender sobre a cabeça da mulher, fazendo-a sorrir cinicamente e além disso, como se soubesse um segredo que divertiria a todos seus espectadores.
- Na verdade, Sr. Kurt Hummel, eu tenho um destino muito mais divertido para você.
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